Minha ética se baseia em convicções fortes, indo além de simplesmente seguir regras ou buscar aprovação. Eu ajo não por pressão, mas porque acredito nos princípios que guiam minhas ações. Max Weber distingue entre a ética da convicção e a ética da responsabilidade, e eu me identifico com a primeira: sigo meus valores, sem abrir mão do que considero certo, independente das consequências.
Sei que essa profundidade ética não é captada em interações superficiais. Muitas pessoas formam suas impressões a partir de conversas rápidas ou momentos breves, que não revelam minha verdadeira essência. Para entender quem sou de fato, é preciso um diálogo mais profundo, onde minhas convicções e princípios possam aparecer. Não dá para me conhecer bem apenas com interações rápidas.
Minha postura ética, como a de Kant, está ligada ao dever moral e à autonomia. Para ele, as ações têm valor moral quando feitas por dever, e não por interesse. Do mesmo modo, minhas ações são guiadas por algo maior, que muitas vezes não é visível para quem me conhece apenas de forma superficial.
Entendo que, para alguém me conhecer de verdade, é necessário mais do que convivência. É preciso um diálogo verdadeiro, onde posso mostrar minhas crenças e valores. Só assim minha essência pode ser realmente compreendida.
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