Maria da Penha

Maria da Penha

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Vidão

Vidão
não tenho preocupação
Deito na rede
admiro a constelação
Se não quero inverno
tenho verão
Se tem discussão
eu sempre com razão
Falta dinheiro hoje
logo ali, arranjo muito tostão
Para cara sisuda
abro um sorrisão
Se alguém está perdido
eu considero ilusão
Viver de sonhos?
Não vivo, não
Se tem lagosta, eu como
senão, cai bem uma porção de berbigão
Compro um cajado pra pagar promessas
e, vou mesmo é de carrão
se mais distante, navio ou avião
No lombo do burro
visito o sertão
Se tem swell  
entro no tubão
senão, pego jacarezão
e vou levado um vidão
fazendo mochilão
por esse mundão
Se chateia comigo, não
Tchau, tiozão.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Frase

Prefiro a pessoa que fala muito e não diz nada à que não fala nada e mostra a sua bestial essência. 

sábado, 8 de agosto de 2015

Desejas a minha opinião sincera? Nunca deixe o seu país, isso chama-se autoexílio. O autoexílio é muito doloroso. Demora-se a perceber e será sempre tarde quando se percebe, já foi.

Clique no link abaixo:
http://letras.mus.br/zeca-afonso/917723/


Frase

Aqui, inverno quente, aí verão sufocante, aqui saudade por ser inverno, aí curtição por ser verão. Aqui sempre verão, saudade, não. Quando aí inverno, decepção, aporrinhação. Aí uma passageira nega sorridente, aqui um alemão por paixão. Beijão

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Elegia

Eu queria escrever sobre  o amor
sentimento louvado pelos grandes poetas
que cantam amor como profetas

Tentei e tentei por infinitas vezes
transcrever sutilezas de sentimentos
sou obtusa, aposento

Amargo na pena que me trai
escorregando sempre ao reverso
ficando sem beleza o meu verso

Recaída

Fecham-se  todos os cadeados
a fim de não ter de suportar a repetição da moléstia
dos desentendimentos por rotulação
da degradada vivência

Desgoverna-se  pela droga o sentimento
nas noites de amargura do enlouquecedor dia
Procura-se nas portas entreabertas, esquecidas
transcrever emotividade adormecida

Insanidade é o que significa
traçar-se um efeito inabalável
depois, apagar das espinhas as causas primárias
proporcionando o caos interior do que já estava resolvido

Acorda-se arrependido
tateia-se as portas novamente
foram lacradas inteligentemente
para não invocar dupla recaída.

domingo, 2 de agosto de 2015

Lembrar de esquecer

Esqueci-me de lembrar do que não era para esquecer
Acabei por esquecer o que havia de lembrar
Lembrei do que teria de lembrar
É triste lembrar, que o lembrar era esquecer.