Sou da lógica, dos números frios,
Onde o caos se ordena em linhas retas.
Racional, calculo cada passo,
Enquanto o mundo se perde em máscaras de festa.
Não me entrego à fé que não vê,
Agnóstica, questiono o que não se pode provar.
Vejo as mãos erguidas ao vazio,
Gritando por sentido onde só há escuridão.
Antissocial, observo de longe,
A plateia de sorrisos ensaiados.
São vidas fingidas, papéis bem decorados,
Em um teatro de mentiras que já não me enganam.
Revolta-me a farsa que aceitam sem pensar,
O conforto da ilusão, o medo de duvidar.
Eu não me calo, nem me entrego à mentira,
Minha verdade é fria, mas ao menos é minha.
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