Maria da Penha

Maria da Penha

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Peso morto

Pasto sem gado
Tesouro sem ouro
Vida Severina
Nem tudo é rima.

Beleza sem nobreza
Destreza na tristeza
Palavra sem certeza
Completa pequeneza.

Criado nem sempre é mudo
Guarda-sol que guarda a chuva
Molha mas não inunda
Não tem lógica, barafunda.

Pobreza eterna
Olhos profundos
Observação deletéria
Sentimento imundo.

Ave que não voa
Cigarro apagado
Bebida sem álcool
Superficialidade no palco.

Grito rouco
Pele e osso
Noite esquecida
Regateando a vida.

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