A ratazana
encontrava-se quieta em seu mundo e cuidando de suas crias, quando um rato
começou a chateá-la.
O
rato insistentemente e sem pudor a seguia por todos os lados, até que um dia
ela cedeu à sedução. Que arrependimento meu Deus, que arrependimento.
Ele
prometeu à ratazana estudo, trabalho, casa e diversão. E lá se foi a ratazana
para além mar.
Trabalhou
e estudou a danadinha para manter casa e diversão e se tornou a queridinha da
família do ratão.
Enquanto ela
fazia, ele ganhava atenção, tinha a seu lado sua obra em construção.
Mas o danado
do rato era mesmo um traidor, corria atrás das gatas para mostrar o seu
potencial, mas alisava a ratinha, para manter seu arsenal.
A ratazana se
cansou e fugiu como animal.
O rato
revoltado achou-se molestado pela ratinha sofrida.
Não cumpriu
com as promessas e ainda se sentiu traído. Começou o inferno meu Deus, que
inferno!
Perseguiu a
ratinha e a condenou por tudo, era o santo rato querendo se vingar.
Agora a
família do ratão se revoltou e com toda a razão, pois o queridinho do rato
agora fora abandonado.
A ratazana
sofreu nas palavras do rato como se a condenasse à fogueira, mesmo assim, a
ratazana persistente não o deixou abandonando.
O rato sabe de
tudo e onde se encontra a ratazana, mas quando se viu afoito tentou
ludibriá-la, mas como boa ratazana não deixou mais se vergar, pois sabendo que
lidava com um rato, a ratoeira ele iria armar.
Armou bem a
ratoeira, mas a ratazana se livrou quem caiu na ratoeira foi o rato e a gata
que ele amansou.
Pobre rato
vagabundo que agora se esconde embaixo dos pelos da gatona sobre a ratoeira que
ele mesmo armou.
Rato e
ratazana se entendem, sabem bem onde se esconder, mas ratazana com felino não
ha um bem querer.
A gatona é
mais forte e o futuro mostrará, mais vale rato vagabundo com rata vagamundo que
felino no altar.
Hoje a
ratazana vive como dantes, curtindo suas crias e escrevendo estórias de uma
história sem amor de dois ratos traiçoeiros, porém da mesma cor.
Felino?
“inheco” no rato.