Maria da Penha

Maria da Penha
Mostrando postagens com marcador rato. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador rato. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 21 de maio de 2013

Rato

Foge como um rato de esgoto
Corre de um jeito meio torto
Mesmo todo desengonçado
Pula com facilidade os obstáculos
De um lugar fétido para o outro,
Come o que vier ao alcance
E ainda acha que é gostoso.
Mandrião cheio de talento
Na hora da guerra
Vira herói escondido
Em meio ao que está putrefato.
Aumenta o seu portfólio de cobiça
Para ter muitas crias
Agigantando seu exército de nojo.
Seu cantar é um guinchar
De dar arrepios
Que só pode encantar
Outros ratos do mesmo escoadouro.

quinta-feira, 7 de março de 2013

O rato e a ratazana

A ratazana encontrava-se quieta em seu mundo e cuidando de suas crias, quando um rato começou a chateá-la.
            O rato insistentemente e sem pudor a seguia por todos os lados, até que um dia ela cedeu à sedução. Que arrependimento meu Deus, que arrependimento.
            Ele prometeu à ratazana estudo, trabalho, casa e diversão. E lá se foi a ratazana para além mar.
            Trabalhou e estudou a danadinha para manter casa e diversão e se tornou a queridinha da família do ratão.
Enquanto ela fazia, ele ganhava atenção, tinha a seu lado sua obra em construção.
Mas o danado do rato era mesmo um traidor, corria atrás das gatas para mostrar o seu potencial, mas alisava a ratinha, para manter seu arsenal.
A ratazana se cansou e fugiu como animal.
O rato revoltado achou-se molestado pela ratinha sofrida.
Não cumpriu com as promessas e ainda se sentiu traído. Começou o inferno meu Deus, que inferno!
Perseguiu a ratinha e a condenou por tudo, era o santo rato querendo se vingar.
Agora a família do ratão se revoltou e com toda a razão, pois o queridinho do rato agora fora abandonado.
A ratazana sofreu nas palavras do rato como se a condenasse à fogueira, mesmo assim, a ratazana persistente não o deixou abandonando.
O rato sabe de tudo e onde se encontra a ratazana, mas quando se viu afoito tentou ludibriá-la, mas como boa ratazana não deixou mais se vergar, pois sabendo que lidava com um rato, a ratoeira ele iria armar.
Armou bem a ratoeira, mas a ratazana se livrou quem caiu na ratoeira foi o rato e a gata que ele amansou.
Pobre rato vagabundo que agora se esconde embaixo dos pelos da gatona sobre a ratoeira que ele mesmo armou.
Rato e ratazana se entendem, sabem bem onde se esconder, mas ratazana com felino não ha um bem querer.
A gatona é mais forte e o futuro mostrará, mais vale rato vagabundo com rata vagamundo que felino no altar.
Hoje a ratazana vive como dantes, curtindo suas crias e escrevendo estórias de uma história sem amor de dois ratos traiçoeiros, porém da mesma cor. 
Felino? “inheco” no rato.