Tens uma beleza radiante
um comportamento subliminal
um andar cativante
uma elegância descomunal
Será tudo isso subliminar?
Não te encontras onde dizes estar?
És um rótulo ambulante
uma aparência a tragar?
É dolorida a desconfiança
Quando voltas ao teu lugar
não tocas em meu corpo
ficando sempre no limiar
Ardente e fútil beleza
A gozar do teu eu profundo
É amor perdido, imundo
Desprezível o teu gostar.
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