Eles são passionais às Joanas, Cristinas e Helenas.
Suas vidas não passam além das que vivem das mesmas penas.
Compartilham compaixões com as Joanas,
Colocam os seus dotes de aparências nas Cristinas,
Fantasiam como mães as Helenas.
Nomes que lembram filhas, netas, enteadas, amigas de seus
círculos virtuosos.
Que indubitavelmente não são mais que as suas amantes e
Que se contorcem em suas camas usando formas sensuais.
Mas no cair da realidade,
As Joanas, que eles acham carismáticas, se encontram nos
bordeis.
As Cristinas, de seus reinos de cuidados têm as almas
disfarçadas de damas da traição.
As Helenas, que imaginam a súbita certeza do seu amor,
São as suas imaculadas serpentes
São seus impérios sem futuro
Seus mantos de amargura
Que na medida exata de suas primeiras fragilidades
Elas os colocam para fora de suas camas
Como um rebuçado desgastado
Baldeando-se em outros méis.
E agora, como pobres desgraçados,
Irão dar glória, glória as suas subestimadas Marias.